sábado, 6 de março de 2010

Mente distorcida. (Pt I)

Eram 03h30min da manhã, e, por 3 segundos, eu sentia uma paralisia em meu corpo impossível de explicar, por 3 segundos me sentia preso, suando frio, escorria suor pelo meu corpo enquanto eu tentava imaginar o que pudesse estar acontecendo por ali.
Ao levantar-me, percebi portas lacradas e luzes acesas, então, o que de pior poderia acontecer?
Foi ali, naquele momento em que eu percebi que estava preso em meu subconsciente, preso por algo controlador em minha mente que me impediria de sair, ao menos se eu encontrasse uma maneira de entender o que se passava por ali...
Sai caminhando pelos corredores daquela casa de campo, desabrigada desde meados do século XX(encontrei essa casa há um mês atrás, estava cansado da atormentação da cidade e minha família), esperava encontrar uma resposta concreta para saber o que estava havendo.
Eu sentia que o tempo era curto, sabia que meu corpo ainda estaria em meu quarto, deitado como se nada estivesse acontecendo, aos poucos fui deduzindo que talvez eu estivesse morto, e teria pouco tempo de vida.
Mas como, e o que aconteceu para que isso estivesse passando pela minha vida, o que será que eu fiz na noite passada que não vem em minha cabeça, qual será o ocorrido?
Ali por perto, na sala de hóspedes, havia 4 sofás, me aproximei de um deles e me estirei em um com listras azuis e almofadas escuras, alguns diziam que eram azuis, mas para mim eram marrons... Comecei a pensar no meu passado recente, com medo que meu corpo estivesse aos poucos deixando de existir.
Ontem, por volta de 22h52min, estava meu amigo e eu em um bar de uma cidade vizinha a qual eu não me recordo o nome, pois estava meio embriagado... Conversávamos sobre diversos assuntos quando um homem de jaqueta azul-marinho e calças largas nos bolsos, mas curtas nos calcanhares aproximou-se de nossa mesa oferecendo em troca da conta paga pela sua pessoa gasta por nós naquela noite a corrente de ouro que um amigo meu próximo usava, (corrente dada a ele pela sua mãe na infância).
Obviamente ele, meu amigo recusou a oferta, pois esta corrente tem, além de certo valor “capital”, um valor emocional também.
Logo após meu caro amigo recusar a oferta do estranho, notamos a fúria que rondava o seu rosto naquele mesmo momento, sentimos um pouco de medo, mas não ficamos preocupados, pois o indivíduo de jaqueta azul-marinho e calças largas fora embora.
Logo, digamos uns 5 minutos depois, voltamos a conversar, largar conversa fora na mesa daquele bar sombrio, mas limpo... Enquanto ele conversava comigo, eu não prestava atenção em sua voz, pois eu estava nervoso, ansioso, aflito, porque realmente e estranhamente aquele homem me deu certo medo, um frio na barriga, seu olhar era maligno, parecia que iria nos devorar com os olhos, literalmente. Procurei não dar muita bola para isso, pagamos à conta e fomos cada um para sua casa, em carros separados.
Mas antes de irmos embora, Paulo exalta a todos nós que o seu carro “pifou” e não quer pegar de jeito algum, principal justificativa seria a falta de gasolina.
Gentilmente me ofereci a dar carona para ele, e ele aceitou.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Meu Precioso ( Música do dia )



''As luzes me mostram a direção que eu devo ir
tento imaginar aonde você deve estar nesse momento
A música no rádio me faz sentir, ter você aqui por um instante

Ah, não devia ter sido tão rude
Não devia ter bebido tanto

Mas nada justifica esse ato tão cruel
eu entendo sua raiva meu bem
Você não tinha o direito de me deixar daquele jeito

O café gelado me dá mais algumas horas
eu fico esperando, que você me traga de volta
sorrindo, dizendo que tudo não passou de brincadeira

É nisso que tento acreditar
meu bem, é tudo que eu quero acreditar

Eu te dou meu coração como resgate
e assim ficamos em empate
Poderia me xingar, me bater, me difamar
mas roubar o meu Blue Label, foi pior que uma punhalada no peito

Mas nada justifica esse ato são cruel
eu entendo sua raiva meu bem
Você não tinha o direito de me deixar daquele jeito

Eu te dou meu coração como resgate
e então ficamos em empate
É justo que não aceite a minha sugestão
o seu vício vale mais... Vale mais que o meu coração.''
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