domingo, 7 de março de 2010

Estrada sem volta! (Pt II)

Meu amigo foi meu colega no colegial, ambos temos a mesma idade, nos separamos quando se mudou de cidade, por isso de nossas reuniões neste bar, pois relembramos os velhos tempos e damos muitas risadas.
Brigávamos por meninas de nossa classe de aula, briga sadia, que sempre dávamos risadas pós os ocorridos.
Mantivemos contato via telefone, não nos comunicávamos muito,além da distancia,tínhamos muitas obrigações no nosso dia-a-dia, trabalho entre outros afazeres...
Enquanto passávamos por uma estrada escura, onde até mesmo os mortos deviam ter medo, ele me revela que não poderá mais voltar, pois irá se casar e não terá mais tempo para “tirar” conversa fiada em um bar sujo da redondeza.
Ao ouvi-lo pronunciar aquilo, e ao mesmo tempo, sentir o seu tom de voz e respiração ofegante devido a ter dito uma notícia que não deixaria ninguém alegre, eu fico bravo, muito bravo, pois ele nem cogitou ou nem mesmo fez a satisfação de pensar que estará perdendo seu melhor e único amigo verdadeiro, o faz pensar na raiva que eu sentia,fazendo assim com que começássemos a discutir no interior do carro...
Logo a discussão eu contin.....
Nossa esta dor novamente, uma forte e tremenda dor eu sinto no peito, sinto como se meu espírito estivesse “evaporado”, mas...
O que será que ocorreu logo a isso?
Não consigo me lembrar, foi quando me surpreendi ao ver todo aquele sangue no chão daquele gigantesco salão, o segui para ver até onde iria.
Enquanto eu caminhava por aquele corredor sombrio de minha casa, subiu-me uma surpreendente adrenalina, meu coração batia como se ele fosse, literalmente, sair pela minha boca.
As gotas de sangue, seguida de muitas poças, parecendo que tinham sacrificado um carneiro naquele lugar, me fizeram abrir minha porta que levava a varanda, próxima de minha garagem que se encontrava em frente de minha casa.
Cuidadosamente abri o portão de minha garagem, foi quando encontrei o corpo de meu caro amigo estava estirado no chão, com um tiro na cabeça, braços e pernas perfurados, como se um animal de dentes extremamente afiados estivessem o mordido.
Meu corpo novamente paralisa, e eu caio no chão como se eu tivesse perdido três (3) vidas, e tivesse apenas quatro (4) na frente, como dizem que os gatos têm...
Senti que o tempo estava acabando para mim, eu precisava correr, e muito rápido, pois estas paralisias eram o sinal, sinal de que o fim estava próximo...
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