quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Versinho 1/2

É do doce da vida, daquela que alimenta,
É do doce da alma, daquela que busca por morte serena.
É do cantar que o corpo chama, que no corpo geme e clama pelo
doce cantar, aonde no belo plena.
Da Alegria dos dois, da vivência de nós pois,
do conjunto dos amadores, faça-nos dançar na calada da noite pelos lindos olhares,
dos mais chegados, no salão daquele setembro de carnaval.
Do mais lindo breve campo soprarei, e ali nas lindas mais filhas,
no chão daquele canteiro, eu irei te encontrar.
Perambulei escadas, andei por estradas e lá foi-se um.
Encontrarei-me na inspiração do teu olhar, ali por lá assim,
Como foi e como sou, eu me achei,
finalmente consegui me encontrar.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Campo dos sonhos.

Todos em volta sabiam o que lhê dizer, mas não seria fácil. Com uma mente daquelas seria praticamente impossível que cometesse tal erro. ''Erros acontecem'', disse ele mas, quem poderia imaginar. Não, ninguém.

Na vida mostrou-se coeso e correto diante do que planejava: Era vida e morte. Diferente de todos, vida para ocasionava indiferença para todos, diante da situação onde se encontrava. Ali, ou em outros locais, seu modesto jeito não condizia com o que todos na sociedade em que vivia pareciam estar acostumados a ver logo, para ele, ali não era o local correto de se estar.
Mudar-se para um Universo paralelo seria mudar algo de lugar e, mesmo chamando a mesmo de louco, cabia a ele acreditar na ficção científica da qual diz que, quando algo se muda no passado, o futuro resultará então, a mudanças extremas. Mas para quem não tinha nada a perder apenas o seus 'eu's' particulares, arriscar não iria lhê ser de tão ruim.

Pegou a primeira espaçonave em direção aos seus sonhos. Foi difícil desligar-se já que as janelas não paravam se confirmar o erro que estava por vir. Ligar ele não iria, nem para as janelas, nem mesmo para seus pesadelos. Era como se fosse um campo de batalha, sabem? Ir lá, penetrar no meio invasivo, ultrapassar obstáculos e ir direto ao campo dos sonhos.
Parece vida real, mas não é.

Turbulências ocorreram durante sua jornada mas, lá estava chegando o tão esperado momento de mudança. Sua personalidade mudava a cada instante que o tempo dos sonhos variava.
Acontece que, no meio do caminho, já ali próximo ao campo dos sonhos algo ocorreu de que ele apenas ficasse paralisado. Paralisado, sem nem ao menos piscar. Não era sonho, era um pesadelo..Pegar a rota direto ao campo dos sonhos foi um erro, uma armadilha sem igual. As janelas estavam certas, elas sempre estão, pensou.

''Erros acontecem'', disse ele mas, quem poderia imaginar? As já-nelas..
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