É do doce da vida, daquela que alimenta,
É do doce da alma, daquela que busca por morte serena.
É do cantar que o corpo chama, que no corpo geme e clama pelo
doce cantar, aonde no belo plena.
Da Alegria dos dois, da vivência de nós pois,
do conjunto dos amadores, faça-nos dançar na calada da noite pelos lindos olhares,
dos mais chegados, no salão daquele setembro de carnaval.
Do mais lindo breve campo soprarei, e ali nas lindas mais filhas,
no chão daquele canteiro, eu irei te encontrar.
Perambulei escadas, andei por estradas e lá foi-se um.
Encontrarei-me na inspiração do teu olhar, ali por lá assim,
Como foi e como sou, eu me achei,
finalmente consegui me encontrar.
Flertando com a Vida até se encontrar. As imagens estão muito luminosas e os sons deslizam, dançam. No fim, o versinho meio, se tornou um versão inteiro :)
ResponderExcluirValeu!
Ótimo retrato girando em torno do versinho meio, Rodrigo!
ResponderExcluirSou quem agradece aqui!
Obrigado.
André, no teatro da vida que não permiti borracha, a arte do encontro se faz numa data em que renuncia do ego adentra a casa do humilde olhar imensurável.
ResponderExcluirAbraços
Priscila Cáliga
É muito difícil eu estar inspirada pra comentar com outros versos...
ResponderExcluirApenas digo que a parte mais bonita é
"Do mais lindo breve campo soprarei, e ali nas lindas mais filhas,
no chão daquele canteiro, eu irei te encontrar."