sábado, 28 de agosto de 2010

6 Minutos.

''Eu chegara em casa com as sacolas. Larguei-as em um canto e abri as janelas de minha cozinha. Por 6 minutos, eu imaginava o nada. Contemplava o nada e o único som que se escutava era o do nada. O João de barro veio até mim, e pediu que eu olhasse o nada, e achasse algo. Mandou eu invadir aquele espaço além da janela, que não era o meu. Estendi meu braço para fora e senti o vento Por 6 minutos, eu fechei os olhos. Por 6 minutos, eu escutei a João, que prometeu uma casa de barro para mim.''

2 comentários:

  1. Me lembra roteiro de curta metragem. Poético e prosaico ao mesmo tempo. Já leu João Paulo Cuenca? São crônicas nessa pegada, uma beleza.

    Obrigado e um abraço.

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  2. Eu quem agradeço. Não, ainda não lí mas depois desta recomendação é óbvio que irei ler, Rodrigo.

    Um grande abraço.

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