quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aéreo ao Cais.

A dor da saudade torna-se um sentimento que complementa o vazio daquele que sente-se por sí só, estar sozinho. A dor da saudade é a ausência do bem estar. A dor da saudade é benéfica quando se ama. A dor da saudade é benéfica quando se perde. O sentimento momentâneo até que algo vá de encontro ao que ali dentro, pede calma.Não somos nós que pedimos abrigo, é o nosso sentimento desconhecido.
Quem conhece o negativo e o positivo? Sabemos o que nos deixa bem mas para nós o bem do próximo é o negativo em pessoa. Portanto, o que é bom para todos? É igualitário a um só?
De certezas já vivem os poréns confusos. Das dúvidas já vivem as certezas concretas.
Quem ouve sente?
Sente quem pensa?
Pensa quem tem vontade de escutar?
A saudade é boa, para aqueles que sabem que um dia vão amar.
A saudade é boa para aqueles que do mal querem se curar.
A saudade é boa, quando só é esperar algumas horas, até o seu bem ligar, dizendo que, logo logo ali irá de estar.
A saudade não destrói, ela fortifica.

3 comentários:

  1. A saudade é o veneno e o antídoto necessário.
    Um bom final de semana.

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  2. A saudade torna-se público quando não se tem intenção de sentir.
    Pra ti também, Rodrigo.

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  3. André, discorrer no texto faz com que se ancore na linha da saudade ante a face da coragem, e com postura nobre e madura absorver o que se fala em vários atos, de linguagem em leito entre a pele de dentro - profunda e a pele externa na escolha forte do que se partitura em suas prosas que marcam e desmarcam as curvas.

    Abraços

    Priscila Cáliga

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