quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Anciões!

Sabe, são iguais, o que? As coisas. Um exemplo, uma razão? A grama. “Ser” inanimado, não tem vida, não sente dor, mas respira. Sabemos que por lá não devemos pisar, pois a iremos machucar, sim, dor ela sente, ela é viva, e o que tranqüiliza é sentir seu cheiro, de grama molhada, em um estádio, repleto de aves e pernilongos. Por onde andará, o sábio senhor, as plantas estão murchando, deixarão você as regar todos estes dias, sem perceber, o mal que tu fizestes? Compreendo a razão, mas desconheço o princípio disso tudo, se é certo ou errado, eu não sei, mas o que é correto para mim, serve de contradição para tu, o sábio ancião.
Da terra tu agora cuidas, mas e a grama, como fica? Um passo, a cada passo, elas crescem, assim como os cabelos que consta em sua face, mas da idade tu já sabes, pois assim como tu, ó sábio ancião, a grama irá morrer, e para a grama regar, ninguém haverá.

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