quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dois é impar, e o Tempo sempre -par..á!

O Cronos é meu inimigo, e mesmo acreditando na inexistência do tempo, ainda sim, eu o projeto para mim, para poder me guiar por algo e não andar sem ter onde ir. De algo sei que nada sei, não tenho cabelos brancos o bastante para contestar alguém mas considero-me humano o bastante para escolher o seu destino pois a quem diga que o inicio é o princípio do fim, nascemos em estado terminal, nascemos para definitivamente, morrer. Da morte cá aqui, que nada me assombra, somente a tua espera que eu ainda vejo como alguma forma de fraqueza a mim, pois, quando chegar a hora, nunhum humano será de tamanha força igualada a Aquiles para poder combater-te. Sei que nada sei ,e que nunca vou saber..Vou morrer sem saber se o universo é mesmo um só, se o Vácuo é nada e se Deus é só um, mas mesmo sabendo que algo eu devo saber, devo contestar a mim mesmo, pois segundo minha ideologia de viver, eu devo me prender ao inexistente, ao contínuo e a irônia.
Sei que da morte é o que eu apenas sei, mas antes dela, existem situações que eu sei que posso enfrentar com alguma pouca sabedoria que ainda tenho, pois meus cabelos brancos me fazem ter o poder de profanar, corromper e abrir a mente daqueles que ainda não acreditam na verdade da mentira contada a todos nós. Prazer alienação, chamo-me tempo.

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