Tive um sonho nesta noite distante do normal, longe de tudo o que era irreal.
Seria antes por assim dizer alguma liberdade ocultada, reprimida por mim?
Seria algum aviso, algum surto...Alguma paz de espírito? Algum chamado ou canto do que seria real?
Vivo submisso a qual mundo? Vivo em um sonho? Quando irei acordar?
Eu existo?
E estes machucados nos meus joelhos, cicatrizes na minha face e a faca estagnada em minha alma. Porque não sinto a dor?
Eu sinto a dor?
Quero saber, quero acordar. Eu preciso saber,
Preciso me acalmar.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Estouro!
Em questão de segundos, eu estava cego. Cego para a vida, cego para o mundo.
Passei anos vivendo sem saber o que eram as cores. Eu havia perdido o singelo olhar, o singelo manisfesto da dança das folhas.
Pude então, contemplar o mar. Mesmo sem olhar, mesmo sem a minha visão, contemplei-o a partir da audição. Pelo grito da liberdade.
Senti o vento, senti o barulho de uma onda batendo na outra, elas estavam namorando. Pude então, a partir da tranquilidade da alma,ver o azul dos céus, o colorido das folhas, o estouro na minha vida. A razão de tudo aquilo, sem temores. O singelo manifesto do grito de minha perdida alma, o manifesto da libertação do obscuro. O surgimento do meu novo sujeito.
Passei anos vivendo sem saber o que eram as cores. Eu havia perdido o singelo olhar, o singelo manisfesto da dança das folhas.
Pude então, contemplar o mar. Mesmo sem olhar, mesmo sem a minha visão, contemplei-o a partir da audição. Pelo grito da liberdade.
Senti o vento, senti o barulho de uma onda batendo na outra, elas estavam namorando. Pude então, a partir da tranquilidade da alma,ver o azul dos céus, o colorido das folhas, o estouro na minha vida. A razão de tudo aquilo, sem temores. O singelo manifesto do grito de minha perdida alma, o manifesto da libertação do obscuro. O surgimento do meu novo sujeito.
sábado, 23 de outubro de 2010
Já não estamos mais correndo por aqueles nossos campos, nosso tempo é outro, nosso campo,
é outro.
Já não estamos mais sozinhos, a realidade tampou-se diante de nós
Já se foi o tudo, agora é o nada..Nem ao menos, o todo.
Nós fugimos, nos libertamos, gritamos e agimos.
Fogem de nós e libertam nossa realidade..Contribuem conosco, como o nosso vagar.
O que um dia tornou-se um, agora só é pó.
Só é paz.
Só.
..
é outro.
Já não estamos mais sozinhos, a realidade tampou-se diante de nós
Já se foi o tudo, agora é o nada..Nem ao menos, o todo.
Nós fugimos, nos libertamos, gritamos e agimos.
Fogem de nós e libertam nossa realidade..Contribuem conosco, como o nosso vagar.
O que um dia tornou-se um, agora só é pó.
Só é paz.
Só.
..
sábado, 25 de setembro de 2010
Concreto.
'Sei lá, já ou agora jamais
Apenas sei que o agora é eterno para todos os demais
Desconheço o óbvio,
Jamais conhecera o ópio.
Do medo com o tudo enfim,
sei lá
Apenas sei que, do fim eu sei.
...
Para aonde vou? Não sei, mas sei que vou. Aonde? Alí. Com quem? Com alguém
mas sei que vou.
...
Foi de dois em dois que achei no agora, o sentido do todo.
Foi de dois em dois que achei no agora, o fim que gerará um transtorno.
Transtorno este do qual eu possuo controle. Sobre ele, sobre minha pessoa, sobre todos.
Só sei que achava que soubesse tudo, mas nada sei.
Achei..
Achei..
Apenas sei que o agora é eterno para todos os demais
Desconheço o óbvio,
Jamais conhecera o ópio.
Do medo com o tudo enfim,
sei lá
Apenas sei que, do fim eu sei.
...
Para aonde vou? Não sei, mas sei que vou. Aonde? Alí. Com quem? Com alguém
mas sei que vou.
...
Foi de dois em dois que achei no agora, o sentido do todo.
Foi de dois em dois que achei no agora, o fim que gerará um transtorno.
Transtorno este do qual eu possuo controle. Sobre ele, sobre minha pessoa, sobre todos.
Só sei que achava que soubesse tudo, mas nada sei.
Achei..
Achei..
sábado, 28 de agosto de 2010
6 Minutos.
''Eu chegara em casa com as sacolas. Larguei-as em um canto e abri as janelas de minha cozinha. Por 6 minutos, eu imaginava o nada. Contemplava o nada e o único som que se escutava era o do nada. O João de barro veio até mim, e pediu que eu olhasse o nada, e achasse algo. Mandou eu invadir aquele espaço além da janela, que não era o meu. Estendi meu braço para fora e senti o vento Por 6 minutos, eu fechei os olhos. Por 6 minutos, eu escutei a João, que prometeu uma casa de barro para mim.''
domingo, 8 de agosto de 2010
Olhos.
..Nó que destes naquele passinho primeiro, acabei por encontrar alguém para sobrevoar junto a mim aquele milharal / Naquele despertar, ó o ar fez-me descobrir e conhecer a magia dos homens que encantavam aquela ar / Em um simples falar do trovador que canta aquele verso sob os olhos de alguém / Ó alguém este, que, lá do milharal está a observar-te com muita clareza e usa o artifío do som leve do ar para chamar-te / Chamar-te de vento, chamar-te de liberdade.
domingo, 25 de julho de 2010
3 meses.
Acordei no meio da noite procurando uma estrela aonde eu podesse segurar-me mas nada almejei. Procurei, ergui meus braços e nada, simplesmente nada.
Acordei no meio de uma outra qualquer noite procurando obter algum progresso e, quando eu estava quase a desistir, uma mão, leve e serena apanhou meu braço, e guiou-me aos céus que, naquela noite, estavam limpos como um alma que acabará de aqui na terra chegar.
Se era sonho ou não, eu não sei, mas pude voar de olhos fechados e analisar situações e presenciar sentimentos dos quais eu nunca havia visto, ou até mesmo sonhado,
Saí da mesmisse do dia-a-dia, e lá em cima, depois de perder o medo de cair, percebi que seria impossível de acontecer o pior, pois um anjo segurava meu braço e me dizia coisas maravilhosas, e que tudo iria ficar bem. E tudo estava bem.
O vento, vocês não vão acreditar, era como uma suave música que penetrava em meus ouvidos. Eu só tinha a missão de deixar aquele momento transparecer com total normalidade e esquecer de que aquilo, era um sonho. Ou não.
Não sei ao certo o que houve. Pela manhã e em todas as manhãs seguintes, eu acordava no jardim de casa escutando o mesmo som do vento da noite anterior, o mesmo vento, o mesmo suspiro.
Eu estava com 56 anos, e já não sabia mais o que eu ainda poderia presenciar nessa vida ou não. Não sabia mais no que acreditar. Se algo daquilo que havia ocorrido era real ou não, eu não sei, mas algo dizia-me que era para acreditar. Aquela voz, aquele anjo faziam eu acreditar...
Acordei no meio de uma outra qualquer noite procurando obter algum progresso e, quando eu estava quase a desistir, uma mão, leve e serena apanhou meu braço, e guiou-me aos céus que, naquela noite, estavam limpos como um alma que acabará de aqui na terra chegar.
Se era sonho ou não, eu não sei, mas pude voar de olhos fechados e analisar situações e presenciar sentimentos dos quais eu nunca havia visto, ou até mesmo sonhado,
Saí da mesmisse do dia-a-dia, e lá em cima, depois de perder o medo de cair, percebi que seria impossível de acontecer o pior, pois um anjo segurava meu braço e me dizia coisas maravilhosas, e que tudo iria ficar bem. E tudo estava bem.
O vento, vocês não vão acreditar, era como uma suave música que penetrava em meus ouvidos. Eu só tinha a missão de deixar aquele momento transparecer com total normalidade e esquecer de que aquilo, era um sonho. Ou não.
Não sei ao certo o que houve. Pela manhã e em todas as manhãs seguintes, eu acordava no jardim de casa escutando o mesmo som do vento da noite anterior, o mesmo vento, o mesmo suspiro.
Eu estava com 56 anos, e já não sabia mais o que eu ainda poderia presenciar nessa vida ou não. Não sabia mais no que acreditar. Se algo daquilo que havia ocorrido era real ou não, eu não sei, mas algo dizia-me que era para acreditar. Aquela voz, aquele anjo faziam eu acreditar...
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