quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Aéreo ao Cais.

A dor da saudade torna-se um sentimento que complementa o vazio daquele que sente-se por sí só, estar sozinho. A dor da saudade é a ausência do bem estar. A dor da saudade é benéfica quando se ama. A dor da saudade é benéfica quando se perde. O sentimento momentâneo até que algo vá de encontro ao que ali dentro, pede calma.Não somos nós que pedimos abrigo, é o nosso sentimento desconhecido.
Quem conhece o negativo e o positivo? Sabemos o que nos deixa bem mas para nós o bem do próximo é o negativo em pessoa. Portanto, o que é bom para todos? É igualitário a um só?
De certezas já vivem os poréns confusos. Das dúvidas já vivem as certezas concretas.
Quem ouve sente?
Sente quem pensa?
Pensa quem tem vontade de escutar?
A saudade é boa, para aqueles que sabem que um dia vão amar.
A saudade é boa para aqueles que do mal querem se curar.
A saudade é boa, quando só é esperar algumas horas, até o seu bem ligar, dizendo que, logo logo ali irá de estar.
A saudade não destrói, ela fortifica.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um pouco do novo velho.

Pensem. É como um epitáfio mas algo diz que é diferente. Será que todos sabem o que querer de suas próprias vidas?
Escutem. Compartilhe se quiser, mas eu te confesso, compartilha no silêncio do teu lar que só tu sabes aonde fica.
Eu sei o meu.
Encontra o teu.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Fevereiro.

Só cabe a eu lhê dizer que o que foi, voltará agora.
Não pulamos de universo, muito menos fomos para outro lugar.
Muitos dizem que o que passou passou, e nunca voltará sequer para te abraçar.
Mas e o que foi bom? O que é bom...
O sentimento de amizade e de carinho?
O de afeto e o de paixão?

Não é só porque tu dissestes que todos foram, que nós devemos ir juntos deles também.
Prevejo que assim como nós, muitos também irão ver como 'enxergamos' mentalmente as coisas.
Não sou um visionário, muito menos um Santo, se caso eles existissem mas,
da certeza do sentimento verdadeiro e da conscistência de que o agora é o ontem e o amanhã é maior do que um dia pensamos que ele fosse ser,
Eu sei que estou certo.

Quem errou e viveu, sabe que na proxima jogada, acertará.

Eu errei uma vez.
Eu vivi, logo, eu acertei por errar...
E fevereiro está aí para provar isto.
De que eu estou certo. Certo em achar-te,
Certo em te amar.

domingo, 26 de dezembro de 2010

O vento continua a levar...

..As mesmas razões, os mesmos sentimentos. Aqueles que todos conhecem mas que apenas nós dois sabemos que mudou.
Pegue na aba do vento e deixar ele nos guiar.
Guiar a nossa vida.
Guiar os nossos sentimentos, sem colocar em risco o que pensamos para eles, para nós, ou até mesmo para o mundo inteiro.
De vento em vento eu pulei, para tentar chegar ao topo do topo do vento. Para tentar, enxergar mais alto. Para tentar, sentir mais alto.
Para tentar, parar de tentar e encontrar o que eu realmente fui procurar.
...
Achei o que procurava.
Agora são dois, mais um vento alto grita aqui.
Muitos ventos altos gritaram ali.
E eu ainda estou aqui, mas não por muito tempo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Calmaria

Tive um sonho nesta noite distante do normal, longe de tudo o que era irreal.
Seria antes por assim dizer alguma liberdade ocultada, reprimida por mim?
Seria algum aviso, algum surto...Alguma paz de espírito? Algum chamado ou canto do que seria real?
Vivo submisso a qual mundo? Vivo em um sonho? Quando irei acordar?
Eu existo?
E estes machucados nos meus joelhos, cicatrizes na minha face e a faca estagnada em minha alma. Porque não sinto a dor?
Eu sinto a dor?
Quero saber, quero acordar. Eu preciso saber,
Preciso me acalmar.

domingo, 7 de novembro de 2010

Estouro!

Em questão de segundos, eu estava cego. Cego para a vida, cego para o mundo.
Passei anos vivendo sem saber o que eram as cores. Eu havia perdido o singelo olhar, o singelo manisfesto da dança das folhas.
Pude então, contemplar o mar. Mesmo sem olhar, mesmo sem a minha visão, contemplei-o a partir da audição. Pelo grito da liberdade.
Senti o vento, senti o barulho de uma onda batendo na outra, elas estavam namorando. Pude então, a partir da tranquilidade da alma,ver o azul dos céus, o colorido das folhas, o estouro na minha vida. A razão de tudo aquilo, sem temores. O singelo manifesto do grito de minha perdida alma, o manifesto da libertação do obscuro. O surgimento do meu novo sujeito.

sábado, 23 de outubro de 2010

Já não estamos mais correndo por aqueles nossos campos, nosso tempo é outro, nosso campo,
é outro.
Já não estamos mais sozinhos, a realidade tampou-se diante de nós
Já se foi o tudo, agora é o nada..Nem ao menos, o todo.
Nós fugimos, nos libertamos, gritamos e agimos.

Fogem de nós e libertam nossa realidade..Contribuem conosco, como o nosso vagar.
O que um dia tornou-se um, agora só é pó.
Só é paz.
Só.
..
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...