Todos em volta sabiam o que lhê dizer, mas não seria fácil. Com uma mente daquelas seria praticamente impossível que cometesse tal erro. ''Erros acontecem'', disse ele mas, quem poderia imaginar. Não, ninguém.
Na vida mostrou-se coeso e correto diante do que planejava: Era vida e morte. Diferente de todos, vida para sí ocasionava indiferença para todos, diante da situação onde se encontrava. Ali, ou em outros locais, seu modesto jeito não condizia com o que todos na sociedade em que vivia pareciam estar acostumados a ver logo, para ele, ali não era o local correto de se estar.
Mudar-se para um Universo paralelo seria mudar algo de lugar e, mesmo chamando a sí mesmo de louco, cabia a ele acreditar na ficção científica da qual diz que, quando algo se muda no passado, o futuro resultará então, a mudanças extremas. Mas para quem não tinha nada a perder apenas o seus 'eu's' particulares, arriscar não iria lhê ser de tão ruim.
Pegou a primeira espaçonave em direção aos seus sonhos. Foi difícil desligar-se já que as janelas não paravam se confirmar o erro que estava por vir. Ligar ele não iria, nem para as janelas, nem mesmo para seus pesadelos. Era como se fosse um campo de batalha, sabem? Ir lá, penetrar no meio invasivo, ultrapassar obstáculos e ir direto ao campo dos sonhos.
Parece vida real, mas não é.
Turbulências ocorreram durante sua jornada mas, lá estava chegando o tão esperado momento de mudança. Sua personalidade mudava a cada instante que o tempo dos sonhos variava.
Acontece que, no meio do caminho, já ali próximo ao campo dos sonhos algo ocorreu de que ele apenas ficasse paralisado. Paralisado, sem nem ao menos piscar. Não era sonho, era um pesadelo..Pegar a rota direto ao campo dos sonhos foi um erro, uma armadilha sem igual. As janelas estavam certas, elas sempre estão, pensou.
''Erros acontecem'', disse ele mas, quem poderia imaginar? As já-nelas..
domingo, 9 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Aéreo ao Cais.
A dor da saudade torna-se um sentimento que complementa o vazio daquele que sente-se por sí só, estar sozinho. A dor da saudade é a ausência do bem estar. A dor da saudade é benéfica quando se ama. A dor da saudade é benéfica quando se perde. O sentimento momentâneo até que algo vá de encontro ao que ali dentro, pede calma.Não somos nós que pedimos abrigo, é o nosso sentimento desconhecido.
Quem conhece o negativo e o positivo? Sabemos o que nos deixa bem mas para nós o bem do próximo é o negativo em pessoa. Portanto, o que é bom para todos? É igualitário a um só?
De certezas já vivem os poréns confusos. Das dúvidas já vivem as certezas concretas.
Quem ouve sente?
Sente quem pensa?
Pensa quem tem vontade de escutar?
A saudade é boa, para aqueles que sabem que um dia vão amar.
A saudade é boa para aqueles que do mal querem se curar.
A saudade é boa, quando só é esperar algumas horas, até o seu bem ligar, dizendo que, logo logo ali irá de estar.
A saudade não destrói, ela fortifica.
Quem conhece o negativo e o positivo? Sabemos o que nos deixa bem mas para nós o bem do próximo é o negativo em pessoa. Portanto, o que é bom para todos? É igualitário a um só?
De certezas já vivem os poréns confusos. Das dúvidas já vivem as certezas concretas.
Quem ouve sente?
Sente quem pensa?
Pensa quem tem vontade de escutar?
A saudade é boa, para aqueles que sabem que um dia vão amar.
A saudade é boa para aqueles que do mal querem se curar.
A saudade é boa, quando só é esperar algumas horas, até o seu bem ligar, dizendo que, logo logo ali irá de estar.
A saudade não destrói, ela fortifica.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Um pouco do novo velho.
Pensem. É como um epitáfio mas algo diz que é diferente. Será que todos sabem o que querer de suas próprias vidas?
Escutem. Compartilhe se quiser, mas eu te confesso, compartilha no silêncio do teu lar que só tu sabes aonde fica.
Eu sei o meu.
Encontra o teu.
Escutem. Compartilhe se quiser, mas eu te confesso, compartilha no silêncio do teu lar que só tu sabes aonde fica.
Eu sei o meu.
Encontra o teu.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Fevereiro.
Só cabe a eu lhê dizer que o que foi, voltará agora.
Não pulamos de universo, muito menos fomos para outro lugar.
Muitos dizem que o que passou passou, e nunca voltará sequer para te abraçar.
Mas e o que foi bom? O que é bom...
O sentimento de amizade e de carinho?
O de afeto e o de paixão?
Não é só porque tu dissestes que todos foram, que nós devemos ir juntos deles também.
Prevejo que assim como nós, muitos também irão ver como 'enxergamos' mentalmente as coisas.
Não sou um visionário, muito menos um Santo, se caso eles existissem mas,
da certeza do sentimento verdadeiro e da conscistência de que o agora é o ontem e o amanhã é maior do que um dia pensamos que ele fosse ser,
Eu sei que estou certo.
Quem errou e viveu, sabe que na proxima jogada, acertará.
Eu errei uma vez.
Eu vivi, logo, eu acertei por errar...
E fevereiro está aí para provar isto.
De que eu estou certo. Certo em achar-te,
Certo em te amar.
Não pulamos de universo, muito menos fomos para outro lugar.
Muitos dizem que o que passou passou, e nunca voltará sequer para te abraçar.
Mas e o que foi bom? O que é bom...
O sentimento de amizade e de carinho?
O de afeto e o de paixão?
Não é só porque tu dissestes que todos foram, que nós devemos ir juntos deles também.
Prevejo que assim como nós, muitos também irão ver como 'enxergamos' mentalmente as coisas.
Não sou um visionário, muito menos um Santo, se caso eles existissem mas,
da certeza do sentimento verdadeiro e da conscistência de que o agora é o ontem e o amanhã é maior do que um dia pensamos que ele fosse ser,
Eu sei que estou certo.
Quem errou e viveu, sabe que na proxima jogada, acertará.
Eu errei uma vez.
Eu vivi, logo, eu acertei por errar...
E fevereiro está aí para provar isto.
De que eu estou certo. Certo em achar-te,
Certo em te amar.
domingo, 26 de dezembro de 2010
O vento continua a levar...
..As mesmas razões, os mesmos sentimentos. Aqueles que todos conhecem mas que apenas nós dois sabemos que mudou.
Pegue na aba do vento e deixar ele nos guiar.
Guiar a nossa vida.
Guiar os nossos sentimentos, sem colocar em risco o que pensamos para eles, para nós, ou até mesmo para o mundo inteiro.
De vento em vento eu pulei, para tentar chegar ao topo do topo do vento. Para tentar, enxergar mais alto. Para tentar, sentir mais alto.
Para tentar, parar de tentar e encontrar o que eu realmente fui procurar.
...
Achei o que procurava.
Agora são dois, mais um vento alto grita aqui.
Muitos ventos altos gritaram ali.
E eu ainda estou aqui, mas não por muito tempo.
Pegue na aba do vento e deixar ele nos guiar.
Guiar a nossa vida.
Guiar os nossos sentimentos, sem colocar em risco o que pensamos para eles, para nós, ou até mesmo para o mundo inteiro.
De vento em vento eu pulei, para tentar chegar ao topo do topo do vento. Para tentar, enxergar mais alto. Para tentar, sentir mais alto.
Para tentar, parar de tentar e encontrar o que eu realmente fui procurar.
...
Achei o que procurava.
Agora são dois, mais um vento alto grita aqui.
Muitos ventos altos gritaram ali.
E eu ainda estou aqui, mas não por muito tempo.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Calmaria
Tive um sonho nesta noite distante do normal, longe de tudo o que era irreal.
Seria antes por assim dizer alguma liberdade ocultada, reprimida por mim?
Seria algum aviso, algum surto...Alguma paz de espírito? Algum chamado ou canto do que seria real?
Vivo submisso a qual mundo? Vivo em um sonho? Quando irei acordar?
Eu existo?
E estes machucados nos meus joelhos, cicatrizes na minha face e a faca estagnada em minha alma. Porque não sinto a dor?
Eu sinto a dor?
Quero saber, quero acordar. Eu preciso saber,
Preciso me acalmar.
Seria antes por assim dizer alguma liberdade ocultada, reprimida por mim?
Seria algum aviso, algum surto...Alguma paz de espírito? Algum chamado ou canto do que seria real?
Vivo submisso a qual mundo? Vivo em um sonho? Quando irei acordar?
Eu existo?
E estes machucados nos meus joelhos, cicatrizes na minha face e a faca estagnada em minha alma. Porque não sinto a dor?
Eu sinto a dor?
Quero saber, quero acordar. Eu preciso saber,
Preciso me acalmar.
domingo, 7 de novembro de 2010
Estouro!
Em questão de segundos, eu estava cego. Cego para a vida, cego para o mundo.
Passei anos vivendo sem saber o que eram as cores. Eu havia perdido o singelo olhar, o singelo manisfesto da dança das folhas.
Pude então, contemplar o mar. Mesmo sem olhar, mesmo sem a minha visão, contemplei-o a partir da audição. Pelo grito da liberdade.
Senti o vento, senti o barulho de uma onda batendo na outra, elas estavam namorando. Pude então, a partir da tranquilidade da alma,ver o azul dos céus, o colorido das folhas, o estouro na minha vida. A razão de tudo aquilo, sem temores. O singelo manifesto do grito de minha perdida alma, o manifesto da libertação do obscuro. O surgimento do meu novo sujeito.
Passei anos vivendo sem saber o que eram as cores. Eu havia perdido o singelo olhar, o singelo manisfesto da dança das folhas.
Pude então, contemplar o mar. Mesmo sem olhar, mesmo sem a minha visão, contemplei-o a partir da audição. Pelo grito da liberdade.
Senti o vento, senti o barulho de uma onda batendo na outra, elas estavam namorando. Pude então, a partir da tranquilidade da alma,ver o azul dos céus, o colorido das folhas, o estouro na minha vida. A razão de tudo aquilo, sem temores. O singelo manifesto do grito de minha perdida alma, o manifesto da libertação do obscuro. O surgimento do meu novo sujeito.
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