Eram 03h30min da manhã, e, por 3 segundos, eu sentia uma paralisia em meu corpo impossível de explicar, por 3 segundos me sentia preso, suando frio, escorria suor pelo meu corpo enquanto eu tentava imaginar o que pudesse estar acontecendo por ali.
Ao levantar-me, percebi portas lacradas e luzes acesas, então, o que de pior poderia acontecer?
Foi ali, naquele momento em que eu percebi que estava preso em meu subconsciente, preso por algo controlador em minha mente que me impediria de sair, ao menos se eu encontrasse uma maneira de entender o que se passava por ali...
Sai caminhando pelos corredores daquela casa de campo, desabrigada desde meados do século XX(encontrei essa casa há um mês atrás, estava cansado da atormentação da cidade e minha família), esperava encontrar uma resposta concreta para saber o que estava havendo.
Eu sentia que o tempo era curto, sabia que meu corpo ainda estaria em meu quarto, deitado como se nada estivesse acontecendo, aos poucos fui deduzindo que talvez eu estivesse morto, e teria pouco tempo de vida.
Mas como, e o que aconteceu para que isso estivesse passando pela minha vida, o que será que eu fiz na noite passada que não vem em minha cabeça, qual será o ocorrido?
Ali por perto, na sala de hóspedes, havia 4 sofás, me aproximei de um deles e me estirei em um com listras azuis e almofadas escuras, alguns diziam que eram azuis, mas para mim eram marrons... Comecei a pensar no meu passado recente, com medo que meu corpo estivesse aos poucos deixando de existir.
Ontem, por volta de 22h52min, estava meu amigo e eu em um bar de uma cidade vizinha a qual eu não me recordo o nome, pois estava meio embriagado... Conversávamos sobre diversos assuntos quando um homem de jaqueta azul-marinho e calças largas nos bolsos, mas curtas nos calcanhares aproximou-se de nossa mesa oferecendo em troca da conta paga pela sua pessoa gasta por nós naquela noite a corrente de ouro que um amigo meu próximo usava, (corrente dada a ele pela sua mãe na infância).
Obviamente ele, meu amigo recusou a oferta, pois esta corrente tem, além de certo valor “capital”, um valor emocional também.
Logo após meu caro amigo recusar a oferta do estranho, notamos a fúria que rondava o seu rosto naquele mesmo momento, sentimos um pouco de medo, mas não ficamos preocupados, pois o indivíduo de jaqueta azul-marinho e calças largas fora embora.
Logo, digamos uns 5 minutos depois, voltamos a conversar, largar conversa fora na mesa daquele bar sombrio, mas limpo... Enquanto ele conversava comigo, eu não prestava atenção em sua voz, pois eu estava nervoso, ansioso, aflito, porque realmente e estranhamente aquele homem me deu certo medo, um frio na barriga, seu olhar era maligno, parecia que iria nos devorar com os olhos, literalmente. Procurei não dar muita bola para isso, pagamos à conta e fomos cada um para sua casa, em carros separados.
Mas antes de irmos embora, Paulo exalta a todos nós que o seu carro “pifou” e não quer pegar de jeito algum, principal justificativa seria a falta de gasolina.
Gentilmente me ofereci a dar carona para ele, e ele aceitou.
sábado, 6 de março de 2010
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Meu Precioso ( Música do dia )
''As luzes me mostram a direção que eu devo ir
tento imaginar aonde você deve estar nesse momento
A música no rádio me faz sentir, ter você aqui por um instante
Ah, não devia ter sido tão rude
Não devia ter bebido tanto
Mas nada justifica esse ato tão cruel
eu entendo sua raiva meu bem
Você não tinha o direito de me deixar daquele jeito
O café gelado me dá mais algumas horas
eu fico esperando, que você me traga de volta
sorrindo, dizendo que tudo não passou de brincadeira
É nisso que tento acreditar
meu bem, é tudo que eu quero acreditar
Eu te dou meu coração como resgate
e assim ficamos em empate
Poderia me xingar, me bater, me difamar
mas roubar o meu Blue Label, foi pior que uma punhalada no peito
Mas nada justifica esse ato são cruel
eu entendo sua raiva meu bem
Você não tinha o direito de me deixar daquele jeito
Eu te dou meu coração como resgate
e então ficamos em empate
É justo que não aceite a minha sugestão
o seu vício vale mais... Vale mais que o meu coração.''
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Deixa Fudê ( Música do dia )
Há muito tempo, eu fiquei esperando pra isso acontecer
De vez em quando eu ficava pensando no que eu ia fazer
E então eu tava ali parado
Nem vi acontecer
Passou na minha frente
Deixa fudê!
Eu acordava achando a vida um pouco devagar
A velocidade do tempo mudou, eu não posso mais parar
E agora
A vida eu vou levando
E as coisas não vão mal
O tempo vai passando
Sem parar
De vez em quando eu ficava pensando no que eu ia fazer
E então eu tava ali parado
Nem vi acontecer
Passou na minha frente
Deixa fudê!
Eu acordava achando a vida um pouco devagar
A velocidade do tempo mudou, eu não posso mais parar
E agora
A vida eu vou levando
E as coisas não vão mal
O tempo vai passando
Sem parar
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Prefácio.
Por muitas vezes, sinto-me como se eu estivesse incomunicável, sabe, ao mesmo tempo em que me sinto distante de muitos, estou distante de eu mesmo.Por muitas vezes, a distância faz com que eu ganhe uma percepção cada vez mais nova de ver situações novas, de sentir sentimentos novos...Podem me chamar de antiquado ou até mesmo afirmarem coisas sobre minha pessoa que não condiz com o que realmente é verdadeiro, mas de uma coisa eu sei de que eu estou certo: Nunca deixei de ser correto, mesmo estando ao mesmo tempo, incorreto com muitos. Neguei muito, afirmei muito, mas a única pessoa que sabe que realmente estarei mentindo ou sendo verdadeiro, nas horas corretas, é aquele que realmente conhece a sí mesmo, no caso, eu mesmo!
Por muitas vezes exagero em certas ocasiões, amei demais, senti sentimentos dos quais não quero sentir novamente, ser incorreto ou 'não cometer' mais erros, não está mais em meus pensamentos pois a partir de quando nós paramos e pensamos o que realmente nos fará bem, nós ficamos de bem com nosso interior, sem importar e não ligar para pensamentos alheios...Sim, eu sei o que faço, amo quem eu amo e não sinto medo disto.
Não tenho medo, sinto ansiedade, sou hiperativo, tenho manias, sinto na hora que não devo sentir mas sou correto sempre que abro a boca pra falar, ou abro minha mente para pensar. Por muitas vezes, é bom sentar e aguardar, mas esperar que as coisas venham de 'mão beijada' talvez,seja um dos maiores erros que eu possa cometer, na minha modesta opinião.
Discordo de muita coisa, mas deixo que a pessoa se toque que na maioria das vezes o que está correto para ela, pode haver a possibilidade de não estar correto para com os outros. Odeio discutir, por muitas vezes, apenas ouço, presto atenção e faço com que nada houvesse acontecido. Assim como todos, sou 'normal' e talç normalidade, eu pretendo notificar nos meus posts.
Cheers!
Por muitas vezes exagero em certas ocasiões, amei demais, senti sentimentos dos quais não quero sentir novamente, ser incorreto ou 'não cometer' mais erros, não está mais em meus pensamentos pois a partir de quando nós paramos e pensamos o que realmente nos fará bem, nós ficamos de bem com nosso interior, sem importar e não ligar para pensamentos alheios...Sim, eu sei o que faço, amo quem eu amo e não sinto medo disto.
Não tenho medo, sinto ansiedade, sou hiperativo, tenho manias, sinto na hora que não devo sentir mas sou correto sempre que abro a boca pra falar, ou abro minha mente para pensar. Por muitas vezes, é bom sentar e aguardar, mas esperar que as coisas venham de 'mão beijada' talvez,seja um dos maiores erros que eu possa cometer, na minha modesta opinião.
Discordo de muita coisa, mas deixo que a pessoa se toque que na maioria das vezes o que está correto para ela, pode haver a possibilidade de não estar correto para com os outros. Odeio discutir, por muitas vezes, apenas ouço, presto atenção e faço com que nada houvesse acontecido. Assim como todos, sou 'normal' e talç normalidade, eu pretendo notificar nos meus posts.
Cheers!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Anciões!
Sabe, são iguais, o que? As coisas. Um exemplo, uma razão? A grama. “Ser” inanimado, não tem vida, não sente dor, mas respira. Sabemos que por lá não devemos pisar, pois a iremos machucar, sim, dor ela sente, ela é viva, e o que tranqüiliza é sentir seu cheiro, de grama molhada, em um estádio, repleto de aves e pernilongos. Por onde andará, o sábio senhor, as plantas estão murchando, deixarão você as regar todos estes dias, sem perceber, o mal que tu fizestes? Compreendo a razão, mas desconheço o princípio disso tudo, se é certo ou errado, eu não sei, mas o que é correto para mim, serve de contradição para tu, o sábio ancião.
Da terra tu agora cuidas, mas e a grama, como fica? Um passo, a cada passo, elas crescem, assim como os cabelos que consta em sua face, mas da idade tu já sabes, pois assim como tu, ó sábio ancião, a grama irá morrer, e para a grama regar, ninguém haverá.
Da terra tu agora cuidas, mas e a grama, como fica? Um passo, a cada passo, elas crescem, assim como os cabelos que consta em sua face, mas da idade tu já sabes, pois assim como tu, ó sábio ancião, a grama irá morrer, e para a grama regar, ninguém haverá.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Sonhos de Papel!
Analiso, com total perfeição, a chama que meu pai acendeu naquela noite de verão. Nela havia vida e ao som de Paranoid android, tudo aparentava relativamente e sutivelmente, ser possível.
Não bastava apenas analisar papéis sendo queimados, mas sim, o que constava naquelas velhas folhas, que papai jogará fora, e continha tantos segredos, sobre mamãe. Eram folhas de papel, havia consistência, eram difíceis de queimar, demoravam a arder diante daquelas chamas e virar brasas, parecia que, eram tantas mentiras, tantas impurezas, que nem ao fogo haveria algum sinal de perdão, e sim, um único, puro desespero.
Papai estava cansado, mentalmente e fisicamente longe de sí, apagou seu último cigarro, e para cama foi, dormir, sem falar-me nada, sem ao menos, dar-me boa-noite. Não havia chamas, e agora, restando apenas a minha pessoa diante daquela churrasqueira elétrica que papai com mamãe comprará no verão passado, sobrava-me apenas lembranças daquele vasto inverno, e uma ‘imitação de churrasqueira’ em minha frente. Decidi carregá-la para fora, assobiei para o lixeiro que passava, e mandei-o levá-la para bem longe, longe de papai, e de minhas lembranças, fui dormir.
Era outono, e eu não sabia, era quente, mas apenas isso eu percebia e, a presença de papai eu não havia mais, mas o mais impressionante foi ver a churrasqueira elétrica, ao lado de minha cama, com um bilhete, sem assinatura, sem pista alguma: “Não poderás, nem de longe, jogar seus bens fora, porque se um dia você errou, os seus erros voltaram, assim como as chamas e suas folhas de papel”.
Não bastava apenas analisar papéis sendo queimados, mas sim, o que constava naquelas velhas folhas, que papai jogará fora, e continha tantos segredos, sobre mamãe. Eram folhas de papel, havia consistência, eram difíceis de queimar, demoravam a arder diante daquelas chamas e virar brasas, parecia que, eram tantas mentiras, tantas impurezas, que nem ao fogo haveria algum sinal de perdão, e sim, um único, puro desespero.
Papai estava cansado, mentalmente e fisicamente longe de sí, apagou seu último cigarro, e para cama foi, dormir, sem falar-me nada, sem ao menos, dar-me boa-noite. Não havia chamas, e agora, restando apenas a minha pessoa diante daquela churrasqueira elétrica que papai com mamãe comprará no verão passado, sobrava-me apenas lembranças daquele vasto inverno, e uma ‘imitação de churrasqueira’ em minha frente. Decidi carregá-la para fora, assobiei para o lixeiro que passava, e mandei-o levá-la para bem longe, longe de papai, e de minhas lembranças, fui dormir.
Era outono, e eu não sabia, era quente, mas apenas isso eu percebia e, a presença de papai eu não havia mais, mas o mais impressionante foi ver a churrasqueira elétrica, ao lado de minha cama, com um bilhete, sem assinatura, sem pista alguma: “Não poderás, nem de longe, jogar seus bens fora, porque se um dia você errou, os seus erros voltaram, assim como as chamas e suas folhas de papel”.
Primeira Postagem.
Muitas pessoas acham que me conhecem,acham que me conhecem mesmo. Aqui, pretendo dar uma nova vida ao blog, pelo menos na minha concepção de ver. Já tive um antes, mas sem sucesso e progressão, deixei-o de lado e procurei continuar escrevendo meus textos. Pois bem, ainda não sei ao certo o que relatarei por aqui, mas tenham certeza de que, muitos me conheceram por aqui, pode ter certeza disto.
Muitas pessoas acham que eu sou um cara que me exponho bastante, o que por uma certa parcela, não é uma grande mentira, mas assim como todos, eu tenho algumas coisas guardadas, coisas que eu nunca relatei a ninguém como manias e concepções de ver algumas situações da vida do cotidiano. Este será um texto provisório, não sei se postarei algo agora em seguida, mas fiquem no aguardo, existem muitas coisas que eu gostaria de falar por aqui e tempo não irá me faltar.
Um grande abraço a todos.
Muitas pessoas acham que eu sou um cara que me exponho bastante, o que por uma certa parcela, não é uma grande mentira, mas assim como todos, eu tenho algumas coisas guardadas, coisas que eu nunca relatei a ninguém como manias e concepções de ver algumas situações da vida do cotidiano. Este será um texto provisório, não sei se postarei algo agora em seguida, mas fiquem no aguardo, existem muitas coisas que eu gostaria de falar por aqui e tempo não irá me faltar.
Um grande abraço a todos.
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